SENGE-AC realiza 13º edição do Nota Técnica com Emerson Jarude, candidato a Deputado Estadual (MDB)
25 de agosto de 2022, às 12h15 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos
Em sua 13° edição (22/08/2022), o programa #NOTATÉCNICA apresentado pelo SENGE-AC, dando início a rodada de entrevistas com os candidatos (deputados estaduais e federais, governo e senado)… recebeu o candidato a Deputado Estadual pelo Acre (MDB – Movimento Democrático Brasileiro). Emerson Jarude.
Emerson possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Acre – UFAC (2013) e foi eleito o Vereador + atuante de Rio Branco, durante seus dois mandatos (2016/2020). Em sua vida profissional atuou em órgãos como: Correios, Detran, Procuradoria Geral do Estado, Defensoria Pública, Sebrae e Tribunal de Justiça do Estado do Acre. Ao trabalhar como conciliador no Tribunal de Justiça, Jarude adquiriu a experiência para dialogar entre os mais variados setores da sociedade.
A edição foi apresentada por Claudio Jorge (Presidente do SENGE-AC) e Quelyson Souza (Vice-Presidente do SENGE-AC).
Claudio iniciou dizendo que o espaço está aberto para todos os candidatos. Em seguida, apresentou o candidato, Jarude é filho de Antônio Jarude (Tecnólogo e Sindicalizado do SENGE-AC). Emerson agradeceu a oportunidade e não mediu esforços para demonstrar a admiração que tem pelo seu pai.
Emerson relembrou uma das reuniões que teve com o quadro de engenheiros da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco – EMURB, em que se colocou a disposição enquanto Vereador, na Câmara Municipal de Rio Branco para melhorar as condições e trabalhar um plano de carreira digno para a categoria.
Claudio destacou que a categoria tem pautas justas, porém dependem do Legislativo, e tendo parceiros lá dentro, as reivindicações podem ganhar uma celeridade maior.
Quelyson disse que Jarude sempre foi apontado como um prodígio na política acreana, o novo “Edmundo Pinto”, o novo “Jorge Viana” e que seria muito bom que jovens com visão ampla das discussões da sociedade acreana chegassem ao ponto do Executivo.
“A gente precisa fazer com que as pessoas e os os jovens queiram participar da política para que consigamos renovar as ideias e trazer uma visão diferente para o cenário político nacional”
– Emerson Jarude
Na Câmara, com uma atuação independente, ele votou contra o aumento da passagem de transporte coletivo em 2017 mesmo sob ameaça de cassação do mandato. É autor do pedido de investigação sobre o aumento 20% do IPTU sem aprovação da Câmara, e da Ação Popular que buscou suspender o contrato milionário de um jatinho por parte do Governo. Denunciou a compra superfaturada de álcool em gel por parte da Prefeitura durante a pandemia da Covid-19.
Propôs projetos de inclusão social, mobilidade, transparência dos gastos públicos e muitos outros. Destinou emendas parlamentares para a Educação, Esporte e para o Centro de Atendimento ao Autismo – O Mundo Azul. Emerson Jarude é um dos vereadores mais econômicos da Câmara Municipal de Rio Branco. Reduzindo as próprias diárias e fazendo economias sem diminuir a quantidade de trabalho. Só no seu primeiro mandato economizou R$ 500 mil.
“Recomendo a todos que querem entrar na política: comece pelo cargo de Vereador porque é brilhante a experiência que a gente tem e um aprendizado todo santo dia”
– Emerson Jarude
– PERGUNTAS
Claudio Mota: Você fez algo diferente na gestão para trazer os seus assessores, pareceu algo mais moderno enquanto Vereador. Explique um pouco como foi isso e se trabalharia da mesma forma se eleito Deputado Estadual.
Emerson Jarude: Em 2016, fizemos algo inédito, a contratação de parte da nossa equipe foi por meio de um processo seletivo, realizamos provas objetivas/subjetivas, e os 10 aprovados de cada profissão teriam uma entrevista comigo, dos 6 assessores que eu tinha época, 4 foram escolhidos dessa forma. Foi uma maneira que encontramos de incluir pessoas que querem participar de um mandato, mesmo que não tenham uma influência política. Até hoje, para fazermos contratações em algumas áreas pedimos currículo.
Claudio Mota: Você tem defende as candidaturas avulsas?
Emerson Jarude: Sim. As candidaturas avulsas vão fazer com que os partidos saiam da zona de conforto porque as pessoas só vão se filiar se verem que aqueles conteúdos programáticos do partido atendem aos interesses dela. Então, terá uma corrida para filiação muito grande, os partidos terão que se reinventar, vai acabar o monopólio. Essa máxima de que qualquer cidadão pode ser candidato é uma falácia porque fica na mão dos partidos e eles definem quem vai ser candidato ou não.
Claudio Mota: Uma observação sobre as candidaturas avulsas: todas as grandes democracias têm, só não tem nos partidos que tem um viés ditatorial, e a candidatura avulsa saiu do Brasil justamente na Era Vargas, na ditadura e nunca mais voltou.
– LOTEAMENTO
– REAJUSTE SALARIAL/REIVINDICAÇÕES
Episódio Completo: